A vida toda pensei que tudo era assim, por que sempre foi assim. Depois de um final de semana de intensas discussões sobre o que realmente significa o mundo e suas contradições me dei conta de que tudo é muito mais do que se impõe pela e para a sociedade.
Ao me deparar com um “choque” de “realidade”, percebi que o que me aflinge é tentar descobrir uma saída para tantas questões que são a tempos discutidas, sem que se encontre uma solução. Porém, minha grande dúvida é: como eu posso mudar no meu dia a dia o mundo? Não que este signifique o todo, mas na minha concepção como uma parte de um todo. Essa questão me faz ver como até mesmo nas minhas relações mais próximas as coisas poderiam ser diferente, se todos pudessem ser submetidos a esse “choque” que sofri.
O que me assusta é ver como que eu não posso dar valor a coisas tão simples, que um dia podem deixar de me pertencer como a água, um colchão, uma comida. Acho mesmo que o ditado tem razão, “só damos valor às coisas depois que as perdemos”. O impressionante é que mesmo assim, passo o dia olhando para as outras pessoas vendo como eu e elas somos indiferentes a tantas coisas que poderiam ser diferentes, como por exemplo as crianças que passam o dia pedindo dinheiro na rua, enquanto estamos mais preocupados em qual filme assistir amanhã, ou qual será minha próxima viagem.
Já entendi que se continuar com essas reflexões posso ficar paranóica, mas não tenho medo de ser interpretada como “revolucionária” ou “filósofa” de mais, mesmo por que sinto que não sou, por que acho muito mais confortável ficar aqui escrevendo para ninguém meus devaneios do que gritá-los para o mundo. Meu medo mesmo é não conseguir prever se um dia, da minha maneira, vou conseguir impactar alguém com essas reflexões.
Enfim, o meu objetivo de hoje em diante é fazer o máximo que puder para que as pessoas consigam enxergar o mundo de uma maneira diferente, mesmo que divergente da minha, aliás acho que isso seria ótimo. O importante é que as pessoas reconheçam que é como diz a física, nem sempre todas as mudanças são para a melhor, mas que tudo depende do ponto de vista.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
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