sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal.

Pois é, hoje é natal né?? Acho que essa é a época em que fico mais reflexiva e penso: Caramba, como o tempo passou rápido e o que foi que eu fiz?? Acho até que essa nostalgia não é só minha, mas de muita gente!
Enfim, hoje estava pensando nessa data especial que é o Natal, e embora muita gente não lembre é o nascimento de Jesus, aquele que veio ao mundo para salvar a humanidade. O que me faz refletir o que diz a música " Quem me dera ao menos uma vez entender como um só Deus ao mesmo tempo é três, e esse mesmo Deus foi morto por vocês, sua maldade então deixar um Deus tão triste". Acho que deixamos Deus realmente muito triste quando somos indiferentes com as outras pessoas. Contudo, o que me deixa realmente intrigada é saber como Deus pode deixar existir tantas contradições que faz tanta gente sofrer.
Minhas questões podem parecer bobas ou esquisitas, mas pra quem só viu a vida toda apenas um lado da moeda é mais difícil perceber o quanto é importante ter conversas e devaneios sobre esses assuntos, inclusive sobre não encontrar soluções para as questões. Acho mais incrível o quanto me julgam por pensar! isso mesmo, as pessoas não querem enchergar que o mundo é muito mais complicado do que parece.
Depois de tantas complicação, eu fico a pensar. O que melhorar e mudar em 2010 do que foi feito em 2009? Eu sei que todo mundo pede muita paz, amor e saúde. Porém, esse ano vou fazer difentente, vou pedir muito mais que isso, vou pedir para conseguir mobilizar as pessoas em prol de um mundo melhor e mais justo, fazendo isso da minha maneira, não como exemplo, mesmo por que estou muito longe disso, mas para que todos possam ver que somos sim capazes de sempre fazer o melhor, se fizermos com amor!
Espero também que as pessoas acreditem que "Quem acredita realmente sempre alcança"!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sim ou Não

Hoje foi um dia peculiar para mim. Começei conversando com um amigo sobre a consciência das pessoas sobre o que acontece com elas e terminei com alguns amigos da faculdade cujo os assuntos foram variados. Contudo, o que mais me chamou atenção,foi o fato de o quanto "o lugar" de onde falamos faz toda diferença no nosso discurso.
Num primeiro momento percebi que a diferença entre nossos pontos de vista estava na posição na qual estávamos, confortados com nosso mundo bom, onde podemos desfrutar bem ou mal dos princípios básicos de educação, vestimenta e moradia. Porém, outra diferença estava no fato do movimento social ser colocado não como uma participação do povo em prol de um benefício de todos, mas sim como pessoas que se unem para invadir terras produtivas de um capitalista que está mais preocupado com o seu lucro do que com seus trabalhadores que passam por necessidade debaixo do seu nariz.
Nesse caso, não chegamos a um fim, porém a frase que me chamou mais atenção foi a de que "o empresário chegou lá por esforço ele não tem culpa de que o governo não faz a reforma agrária ou algo parecido". Até concordo que o empresário pode ter chegado lá através de muito trabalho, mas acho que esquecemos de contar os meios pelo qual ele conseguiu. Talvez nesse caso Maquiavel tenha razão "Os meios justificam os fins" ou não né.
Outro fato curioso que me ocorreu, aconteceu sem que eu me desse conta, já que estávamos entre amigos e conversando sobre fatos da vida. Contudo, um menino chegou pedindo para comprar chicletes, foi ai que começou minhas indagações. A questão que me coloquei foi a de contribuir com o sistema sim ou não? Minha "pulga atrás da orelha" se deu pelo fato de não saber o que será feito com o dinheiro, a mãe vai pegar? ele vai cheirar? vai comprar comida? Essas são questões que talvez nunca tenhamos respostas.
Pode parecer um pouco estranho, mas isso me faz lembrar um trecho de uma música que diz " Enquanto os flashes miram a coluna social/O menor no sinal/É filho de um sistema desigual". Acho que é isso mesmo que acontece sabe, mas a questão não é essa, o problema é como solucionar, como costumam dizer "o buraco é mais em baixo", é isso mesmo, tá na base. Enquanto ficarmos achando que "ser bem sucedido é ter um Audi A3" e ficar por isso mesmo, tudo continuará na mesma.
As lições de hoje estão muito mais relacionadas com a percepção do quanto o "o lugar e a maneira" com que se trata os assuntos fazem toda diferença no discurso que se faz, além de também aprender que " nasce de você a revolução/sufocada atrás da inércia". Tem que partir de nós a motivação de discussão, de amplificação da forma de pensar, por que além de chuva meu irmão, nada cai do céu.

Em crise

A vida toda pensei que tudo era assim, por que sempre foi assim. Depois de um final de semana de intensas discussões sobre o que realmente significa o mundo e suas contradições me dei conta de que tudo é muito mais do que se impõe pela e para a sociedade.
Ao me deparar com um “choque” de “realidade”, percebi que o que me aflinge é tentar descobrir uma saída para tantas questões que são a tempos discutidas, sem que se encontre uma solução. Porém, minha grande dúvida é: como eu posso mudar no meu dia a dia o mundo? Não que este signifique o todo, mas na minha concepção como uma parte de um todo. Essa questão me faz ver como até mesmo nas minhas relações mais próximas as coisas poderiam ser diferente, se todos pudessem ser submetidos a esse “choque” que sofri.
O que me assusta é ver como que eu não posso dar valor a coisas tão simples, que um dia podem deixar de me pertencer como a água, um colchão, uma comida. Acho mesmo que o ditado tem razão, “só damos valor às coisas depois que as perdemos”. O impressionante é que mesmo assim, passo o dia olhando para as outras pessoas vendo como eu e elas somos indiferentes a tantas coisas que poderiam ser diferentes, como por exemplo as crianças que passam o dia pedindo dinheiro na rua, enquanto estamos mais preocupados em qual filme assistir amanhã, ou qual será minha próxima viagem.
Já entendi que se continuar com essas reflexões posso ficar paranóica, mas não tenho medo de ser interpretada como “revolucionária” ou “filósofa” de mais, mesmo por que sinto que não sou, por que acho muito mais confortável ficar aqui escrevendo para ninguém meus devaneios do que gritá-los para o mundo. Meu medo mesmo é não conseguir prever se um dia, da minha maneira, vou conseguir impactar alguém com essas reflexões.
Enfim, o meu objetivo de hoje em diante é fazer o máximo que puder para que as pessoas consigam enxergar o mundo de uma maneira diferente, mesmo que divergente da minha, aliás acho que isso seria ótimo. O importante é que as pessoas reconheçam que é como diz a física, nem sempre todas as mudanças são para a melhor, mas que tudo depende do ponto de vista.